BRINCAR


Talvez as sombras se
QUEIRAM
antes de nós

AS LINHAS



É calando-me que melhor falo de ti. Do teu pescoço sob a palma da minha mão, de todas as irregularidades do que ele me disse ao sentir as linhas do meu apertar na faísca incendiária que resvalou dos meus dedos.


Ainda trago pele de ti agarrada na queimadura do encontro. Do que foi dito não me lembro, provavelmente nem tería importância, ruído de fundo, abstracto, relevante mesmo foi o abraço na polpa do teu pescoço.