Faço-te para que me faças, para que me seduzas e toques, me ensines e me recuses, me ampares e dirijas, me dês a direita da esquerda, a seda do algodão, o soco do afago, o punho contra a palma, universos.
Porque afinal tudo são opostos, até as nossas mãos e das duas convivemos na absoluta necessidade de as termos junto ao peito, um dia em cruz.