DO TOQUE DE QUEM DANÇA



Nada na terra se iguala ao toque do par que chora compassos a tempos moídos no relógio do homem. Não há terra, não há. Não há homem nem mulher. Há amantes que falam nas pautas de um doido que um dia olhou a Lua, furou-a no dedo e aprendeu a fazer poesia.

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