Não sei se alguma vez lá chegarás. Ao topo, ao caroço, à espinha, à essência. Ao importante, digo eu. É que não basta saberes despir-me, encolheres a roupa que me cobre a pele e atingires esta. Claro que me arrepio quando as caricias se mostram desenhos coloridos no sensitivo da conversa e a palavra emudece perante o gigante do desejo... mas não basta, apenas aflora... por isso digo que se calhar nunca lá chegarás. Cá, quero dizer, ao dentro de mim. Ao toque de Midas. Ao relampago que me há-de estalar e acordar verdadeiramente pelo barulho do toque...
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