Como será o dia em que tivermos tanto medo de sentir, de chorar, da emoção trepar por nós dentro como uma erva que domina terreno alheio, o dia de um juízo sem finalidade e que os micróbios e os ácaros serão os seres mais perto de nós, da nossa pele, do hálito amarelento das manhãs, o dia em que todos os sons serão estampidos e as mãos obscuras coisas tentaculares e obscenas no intuito do afago sereno e conciliador?
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