As tuas mãos têm a genuína gentileza com que passas a vida, a afagas sentida nos dias duros de mares encrespados e peixe fugidio. As tuas mãos têm a suavidade do tomar e segurar, agarrar e prender em portos e enseadas descobertos sem farol nem bussola, farejados pelo sal da intuição.
As tuas mãos salvam a noite quando ásperas se aninham nas minhas costas e me desenham oceanos com monstros, mapas de tesouro e sossegam ancoradas junto ao meu peito.
2 comentários:
também gosto!
bj
marisa, hoje de "carimbo" em punho! :)
São como as tuas palavras:-)
sony
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