O TOQUE E O TACTO



 
O que resta do toque nem sempre é o tacto. Tantas as vezes, a maior das vezes nem um dedo encosta a superficie da pele para sentir-lhe a vida ou o palpitar da emoção por apenas se sentir tocada por outra e ainda outra e mais outra, uma espécie de contágio de vidas.
Não.
O que resta do pouco toque são os cortes nas palavras ou o amargo das palavras ou ainda o que ficou por dizer ou ainda o que se espera que o outro diga.
Um arrepio.
Não um aceno de adeus.

Sem comentários: