NA MINHA MÃO


Hei-de descobrir a chave do que me aprisiona, destas horas anãs que me roubam espaço e sufocam, dos dias corridos sem atingir lugar no podium e das tristezas das noites sem fim.
Sei que um dia chego lá, lá onde o tempo mora e domina, hei-se subir essa montanha e fazê-la minha, ao feitio da minha mão, ao jeito do meu apertar.
Só espero não chegar atrasada.

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