OS DANÇARINOS (DE BOTERO)



Tocou-lhe ao de leve nas costas da mão, ela ergueu-se num sorriso, bambolearam-se os dois até ao centro do salão e mal a música atacou, ele firme deitou-lhe os braços à cinta, encaixou as pernas nela e corpos apertados foram embebendo segredos num e noutro ao ritmo da sanfona tão gorda e luzidia quanto a luz que os inebriava e fazía deles o mais belo par da noite.

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