ANDA, VEM COMIGO ATÉ AO FUTURO


Entre o que sou e o que hei-de gasta pelo tempo vir a tornar-me há a continuidade entre o que nasci e o que hei-de morrer. Seguro viveres todos meus, alguns ao presente, outros recordados e ainda os que adivinho. Serena. Não quero perder de mim a vontade de ser feliz até à última gota nem quero deixar-me guiar pelo cinzento do coração. Afinal todas as cores são precisas e até o toque da mão fria se pode amornar pelo sorriso e incendiar pelo beijo. Por isso amparo dentro de mim todas as mãos que conheci e ainda aquelas que adivinho hão-de tomar as minhas, apertá-las e dizer vem comigo.

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